quarta-feira, 23 de maio de 2012

Comentário da máscara de sombra do toldo

Segundo a indicação da máscara de sombra do toldo, obtida através do programa sol-ar. É demonstrado que há um bloqueio na radiação solar no período do solstício do verão, e nos equinócios de primavera e outono - de um pouco antes do meio-dia até antes das 16:00h. O que é bom para o ambiente onde há a proteção do toldo.
E, é demonstrado também que no inverno não há nenhum bloqueio para a entrada da radiação solar no local. O que auxilia manter a  temperatura no inverno mais agradável.

Máscara de sombra do toldo

Projeção toldo em vista

projeção toldo em corte

Projeção toldo em planta baixa

Comentário sobre a máscara de sombra do entorno

A máscara de sombra do entorno obtida no programa sol-ar, mostra que as edificações do entorno não conseguem bloquear a entrada de sol no ambiente. Na realidade, ela atrapalha um pouco, pois, justamente no período em que deveria ter a incidência solar no ambiente - no inverno, é o período que há o bloqueio da entrada dos raios solares no ambiente. O período de bloqueio demostrado no programa aontece um pouco antes das 15:00 h até o restante da tarde.
E, quando seria imprescindível o bloqueio - no período do verão, a incidência é total. O que não ajuda na obtenção de um conforto térmico no ambiente.

Mácara de sombra do entorno

pb2

Corte 2

Corte - ângulos

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dados para o Cálculo do ambiente

Dados:
U = 2,91
α = 0,3
I = 603
Rse = 0,04
Te – ti = 6
Vidro reflexivo = 0,37
Fs = 0,37
Área da janela = 1,3 x 1,2 = 1,56
Área da parede = 6,09

 Fechamento de parede
Q = q x A (parede – janela)               q = 38,52  / A = 4,53
Q = 174,50 W

Fechamento translúcido
Q = q x A (janela)                               q = 240,57 / A = 1,56
Q = 374,40 W

q = U ( α x I x Rse + te – ti) 
q = 38,52

 q = U (te – ti) + Fs x I
 q = 240,57

 Qt = Q parede + Q janela
Qt = 174,50 + 374,40

Qt = 553,40 W



domingo, 20 de maio de 2012

Conclusão

        Diante dos dados coletados com base na posição da fachada do ambiente que é Noroeste. Pode-se relatar que ha um aquecimento local desfavorável pela grande incidência solar no local. A entrada da ventilação é oriunda do home office e percorre a circulação (em frente da porta do quarto escolhido). Então, para que houvesse uma ventilação neste ambiente seria necessário fazer uma abertura na parede onde a porta está fixada e uma janela tipo veneziana no sentido vertical, com o intuito de deslocar o ar para que haja um melhor conforto térmico deste quarto mas, esta atitude afetaria a circulação da casa (a deixaria mais estreita quando a veneziana estivesse aberta) e, isto causaria um desconforto ao acessá-la.
       A proteção existente (toldo) reduz um pouco a incidência solar, porém, não a soluciona este problema como um todo. Para que este artefato fosse totalmente eficaz, o mesmo deveria ter um comprimento maior. O que esteticamente não agradável, já que também considero este tipo de intervenção (o uso de toldo) feia de qualquer jeito.
       Resido em um edifício, e uma das regras do local é: não permitir alterações na fachada. Com isto, não há possibilidades de aplicar outros tipos de vedação (veneziana, brises, etc).
       Portanto, infelizmente não há como aplicar outros métodos neste ambiente para que esse desconforto seja reduzido através de meios sustentáveis. Sendo assim inevitavelmente a opção de fazer uso de metódos alternativos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tipos de Vedação para proteção solar

Com o clima tropical do Brasil, onde a temperatura em certas regiões sobe muito e causa desconforto térmico nas residências por estarem implantadas de forma não favorável (com a incidência direta da luz solar no ambiente), e infelizmente não há como mudar a posição do imóvel para que a entrada do raios sejam em horas desejadas e também bloqueadas nas horas indevidas.
Justamente por esta razão que o uso de brise-soleil, cobogó, marquise, treliças e venezianas de madeira auxiliam controle da luminosidade e no sombreamento do ambiente, além de permitir também a ventilação cruzada. Descrito abaixo o estudo sobre cada um, sendo eles:
O Brise-soleil, vedação também é conhecida como quebra-sol. Podem ser fixas ou móveis. Este tipo de fechamento é feito com placas externas de diversos materiais como: madeira, betão e alumínio. São móveis permitindo assim uma maior mobilidade para regular a incidência solar no local, abrindo ou fechando as placas.

  
Copan - São Paulo / Oscar Niemeyer 1951
Cobogó, são blocos vazados usados também para decorar além do uso como vedação e auxiliar na  ventilação do ambiente. Inicialmente foi feito com concreto, e hoje além deste, também há o uso da cerâmica, vidro, argila, etc . Seu nome é derivado da junção do nome de três engenheiros que os idealizaram no Século XX em Recife. Sendo: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de i.
 







A Marquise é uma estrutura formada por laje e vigas ou somente por uma laje com função arquitetônica de cobertura e ou de proteção para o "hall" de entrada de uma edificação. Normalmente sua laje é feita em balanço.








Por fim, a Veneziana (o de madeira é a melhor opção). Formada com palhetas inclinadas e paralelas. Ela permite que a ventilação aconteça e impede tanto a visibilidade do ambiente externo quanto na entrada da água da chuva. A veneziana pode ser aplicada tanto em esquadrias (porta ou janela) como também para vedação ou até mesmo elemento de decoração.

O pátio interno é o coração do projeto



Qualidade Portalmad            




 


Disponível em: http://www.docomomo.org.br/seminario%208%20pdfs/032.pdf . Acesso em 19 de abril de 2012 às 20:12h.
Disponível em: http://w3.ufsm.br/ppgec/wp-content/uploads/brise-soleil.pdf . Acesso em 19 de abril de 2012 às 20:45h.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Copan . Acesso em 19 de abril de 2012 às 21:00h.
Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBcH-K0MkCWe2CMqaXNLc5IZheRTkUV9zB5kveWocwOaoisAEDorF9w9fvChPceirNsvRnGvn-aUKuhraVrIVbeD3-Yco-UBwYNp4NDm_lxMLlm7yPmhq7_XPNRXbcUwLZmQQRqOdODlaN/s1600/cobogo_haaz.jpg&imgrefurl=http://comercialvaniresponde.blogspot.com/2011/04/cobogo.html&h=600&w=400&sz=53&tbnid=1msHjwsbjQ5W8M:&tbnh=96&tbnw=64&zoom=1&docid=auLBG8UvHb1yaM&hl=pt-BR&sa=X&ei=K6iQT6HQLM3LtgeZ0JSlDQ&sqi=2&ved=0CDwQ9QEwBA&dur=434 . Acesso em 19 de abril de 2012 às 21:06h.
Disponível em: http://dliquidificador.blogspot.com.br/2011/04/cobogo-uma-maravilha-moderna.html . Acesso em: 19 de abril de 2012 às 21:14h.
Disponível em: http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto4/MARQ.pdf . Acesso em: 19 de abril de 2012 às 21:21h.
Disponível em: http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf . Acesso em: 19 de abril de 2012 às 21:35h.
Disponível em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/alvaro-puntoni-luciano-margotto-soares-joao-sodre-jonathan-davies-sede-sebrae-18-05-2011.html . Acesso em 19 de abril de 2012 às 21:44h.
Disponível em: http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/15/02/2009/o-que-e-veneziana/ . Acesso em: 19 de abril de 2012 às 21:52h.
Diante dos dados coletados através do programa, onde foi constatado que a fachada encontra-se a 237° SO. Não favorece a entrada dos raios solares de forma confortável. Nota-se que a maior incidência desses raios acontece no verão (justamente quando deveria ser menor) e no inverno este acontecimento é muito pouco (o que deveria ser maior).
Então, para que haja um conforto térmico no verão seria aconselhável o uso de brises ou venezianas de madeira na janela para que reduza a entrada dos raios no ambiente e com isto diminuirá o calor no ambiente.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Materiais ecológicos de baixa condutividade


Sob o ponto de vista em reduzir a temperatura interna dos ambientes nas edificações. O arquiteto pode aplicar materiais isolantes térmicos com o intuito de promover um melhor conforto térmico. Diante dos materiais existentes a lâmina de ar (0,027) é o melhor material para reduzir a absorção da radiação solar. Além das lâminas de ar, pode citado outros materiais eficientes, como: lã de rocha (0,045), lã de vidro (0,034), argila expandida (0,20), aglomerados de cortiça (0,04) dentre outros. A condutividade térmica tem por unidade: W/m.°C

O importante é projetar de forma adequadamente respeitando também o fator climático (o que seja decisivo nas escolhas destes materiais) para que o usuário sinta-se confortável no ambiente onde ele estará fazendo uso.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Comentário sobre Noções de Clima (cap. 3) e Procedimentos do arquiteto

Projetar ambientes confortáveis ultrapassa a questão de ter-se amplitude local, agrega-se neste momento questões como: ventilação, luminosidade, temperatura agradável. Para que estes quesitos sejam levados em questão, é necessário estudar o local onde será feita a edificação, pois, a posição e o relevo do terreno, e o clima local influenciarão fortemente tanto na posição ideal para a obra quanto na quantidade de aberturas de janelas ou basculantes, uso de paisagismo, largura das ruas (isto quando há um planejamento urbano) e posições das mesmas.
Os fatores climáticos como: circulação atmosférica; relevo; latitude/altitude; mar/terra - "o calor específíco da água é o dobro do da terra" (p.57), brisas terra-mar, revestimento do solo, umidade atmosférica, clima urbano/Ilhas de calor - modificações climáticas oriundas das agregações de materiais utilizados nas áreas urbanas e os ventos são diferentes em cada região, podendo variar tanto dentro da mesma cidade quanto entre cidades/estados/ países diferentes inseridos no planeta Terra.
O Brasil é um país tropical e que possui climas diversos, cabe ressaltar aqui dois tipos de climas distintos encontrados no território brasileiro, sendo: o clima quente e seco e o quente úmido.
O profissioonal de Arquitetura tem que atentar para esta forte influência climática na criação de suas obras, pois, é imprescindível a adequação local e a minimização dos desconfortos causados pelos climas.
Segundo Frota e Schiffer (2001), "quanto mais seco for o clima, mais acentuadas serrão as temperaturas extremas (máximas e as mínimas), além disso, quanto mais úmido estiver o ar, mior será a quantidade de água em suspensão. Essas partículas, além de se aquecerem pela radiação solar que recebem, também funcionam, de dia, como uma barreira da radiação solar que atinge o solo, à noite, o calor é dissipado pelo solo. Um solo em clima mais seco recebe mais radiação solar direta que em clima mais úmido"(p.67).
Diante disso pode-se dizer que o arquiteto ao trabalhar com o clima quente e seco, ele deve atentar para a necessidade de possibilitar no período diurno temperaturas inetrnas mais baixas do que as externas e à noite o contrário. uso de materiais adequados, optar por pequenas aberturas para proteger o ambiente de excessiva radição solar.
Já as ruas, quando seu posicionamento for no sentido este-oeste, deverão apresentar uma maior largura, com isso a inclinação solar não atingirá com muita incidência as suas fachadas.
Quando as ruas estiverem no sentido norte-sul, elas deverão ser mais estreitas, neste formato, metade do dia a radiação solar atingirá um lado da rua e a outra metade o outro lado, e neste sistema as edificações poderão proteger-se mutuamente fazendo sombra uma a outra, proporcionando também conforto térmico aos pedestres. Ainda neste posicionamento de ruas, seu traçado não deverá ser extenso para que não haja uma canalização do vento, para evitar esse problema é bom criar praças e desvios para que o vento passe pelas vias perpendiculares.
Neste clima quente e seco a vegetação atua como uma barreira aos ventos e retêm parte da poeira encontradas no ar. Ainda com o intuito de amenizar o desconforto térmico, o uso de chafarizes, espelhos-d'água ou uso de sistemas similares para umidificar o ar.
No clima quente e úmido, é de bom grado, criar situações em que a ventilação noturna seja agradável, justamente quando a temperatura externa está mais baixa que a interna (há aqui a influência da umidade do ar e de sua influência no ambiente), para auxiliar nesta questão é de bom grado fazer uso de grandes aberturas, contruções alongadas no sentido perperdicular ao vento dominante e usar a ventilação cruzada como auxílio.
Na elaboração de ruas, as mesmas deverão estar propostas no sentido perpendicular à direção do vento dominante e com maiores dimensões para que as contruções do lado oposto não atuem como obstáculos para a ventilação.
Outro fator importante para os climas quentes é o uso de cores claras, com isto, haverá uma redução no calor dentro do ambiente pois elas refletirão mais a radiação solar.
Diante do supracitado, é importante fazer um estudo local dentro desse contexto natural, para que o arquiteto possa fazer um bom projeto, tanto na criação quanto no conforto aos usuários.

As imagens abaixo foram retiradas de um trabalho denominado PROJETO DE UMA EDIFICAÇÃO EFICIENTE EM CLIMA QUENTE E ÚMIDO, pertencente ao GEDAE – Grupo de Energias Alternativas e Eficiência Energética. Universidade Federal do Pará e os autores são: Heliana Maria Ceballos Aguilar, João Tavares Pinho, Marcos André Barros Galhardo. Achei muito interessante, pois ele agloba tudo que envolve no estudo sobre este clima, a localização, posição da edificação, uso de materiais isolantes térmicos, sombra, enfim, todo o contexto necessário para uma contrução que proporcione conforto térmico aos usuários deste. Segue abaixo imagens destes estudo:

Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:18H.


Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:20H.


Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:22H.

Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:25H.
Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:27H.

Imagem disponível em: http://www.ufpa.br/gedae/CBEE2007.pdf , acesso em 21 de fevereiro de 2012 às 13:28H.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Meu Ambiente

Mapa de Localização do Meu Ambiente

Arquitetura Sustentável

Diante da necessidade de construir e ter bens duráveis (dentro da arte de projetar) sejam eles imóveis, automóveis, móveis, ou outro objeto qualquer. É imprescindível que tenhamos um olhar voltado para a natureza. Desde a retidara da matéria-prima ao descarte do excesso de material utilizado para a elaboração e/ou execução do que foi planejado.
O Universo sofre com as mudanças causadas pelo o homem e dentro desta perspectiva de retorno, o homem está sofrendo também com as mudanças e com a devolução da Natureza devido aos descuidos provocados pelo bicho racional chamado homem.
Independente deste ciclo já estabelecido, é de fundamental importância promovermos melhorias neste processo e, neste momento a Arquitetura Sustentável é o pilar para esse início de transformação. É necessário que haja uma diminuição do impacto ambiental.
O uso da Arquitetura Sustentável, que faz uso de reciclagem, materais que ajudam na permeabilização, diminuição na produção de gases tóxicos com queimas de materiais, influencia fortemente tanto no profissional que planeja o ambiente, como os usuários, vizinhos, crianças ou até mesmo qualquer pessoa que tenha contato com este saber. Com isto, começa um trabalho de conscientização e educação ambiental.
Planejar de forma ecológica é um trabalho fantástico e cada vez mais fica explícito a necessidade que o Planeta precisa dessas mudanças de hábitos. E, dentro deste contexto os arquitetos possuem um suposto lugar de valor para a colaboração dessas melhorias planejando ambientes mais agradáveis, sustentáveis, e tenhamos como mostrar aos nossos clientes que apesar do custo adicionado a este projeto o retorno será recompensatório no decorrer da sua utilização.
Então, vamos evoluir dentro da nossa profissão e também como pessoas que fazem uso temporário do Universo!!!